terça-feira, 23 de fevereiro de 2016

Capitulo 3 – Primeira Parte de o Calvinismo em França - Os huguenotes


João Calvino era francês, muitos de seus colaboradores diretos em Genebra eram franceses, nada mais natural que o protestantismo em França fosse Calvinista.


Jacques Lefevre d'Etaples , também conhecido sob o nome de Jacobus Faber, ou Stapulensis, foi um teólogo e humanista francês, nascido em Etaples-sur-Mer, Pas-de-Calais, por volta de 1450.
Ele já tinha sido ordenado sacerdote quando foi estudar na Universidade de Paris,
Viajou para a Itália, estudando em Florença, Roma e Veneza, fazendo-se familiarizado com os escritos de Aristóteles, embora muito influenciado pela filosofia platônica. Voltando à Universidade de Paris, tornou-se professor na Faculdade de Cardinal Lemoine. 
Entre seus alunos estava Guillaume Farel, amigo de Calvino, já citado no capítulo anterior. 
Fixou residência na Abadia de Saint-Germain-des-Prés, fundada no século 6 por Childeberto I, filho de Clóvis I e de Santa Clotilde, Reis de todos os Francos, onde iniciou seus profundos estudos bíblicos, que geraram as seguintes Obras: Quintuplex Psalterium: Gallicum, Romanum, Hebraicum, Vetus, Conciliatum, S. Pauli Epistolae xiv. ex vulgata editione, adjecta intelligentia ex Graeco cum commentariis, De Maria Magdalena et triduo Christi disceptatio.
A De Maria Magdalena et triduo Christi disceptatio causou grandes controvérsias, pois ele afirmou que “ Maria, a irmã de Lázaro, Maria Madalena e mulher penitente que ungiu os pés de Cristo, eram pessoas diferentes, indo a discussão para na Sorbonne, sendo por seus doutos condenada, como, também, foi por São João Fisher, inglês de Beverley, Yorkshire, Bispo de Rochester, teólogo e chanceler da Universidade de Cambridge, elevado a Cardeal, com o Título de Cardinale presbitero dei Santi Vitale, Valeria, Gervasio e Protasio, executado por ordem de Henrique VIII, durante a Reforma Inglesa, por se recusar a aceitar o Rei como Chefe Supremo da Igreja da Inglaterra, e por  defender a Igreja Católica, com isso considerado um Mártir canonizado em 19 de maio de 1935, na Cidade do Vaticano , pelo  Papa Pio XI.
Guillaume Briconnet foi abade de Abadia de Saint-Germain-des-Prés, Bispo de Saint-Malo, Arcebispo Duque de Reims e Par de França, Arcebispo de Narbonne, Primaz da Gália Belga, Primaz de Narbonensis, Cardeal Bispo de Albano, de Frascati, de Palestrina, Administrador Apostólico na Diocese de Nîmes, na Diocese de Fréjus-Toulon.
De seu casamento com Raoulette de Beaune, que morreu em 1487, antes que ele tomasse os votos, nasceram cinco filhos:
Jean Briconnet († 1559), Conselheiro de Estado, Tesoureiro Geral da Provence e da Dauphiné. Ele construiu o Castelo de Reaux .
Guillaume Briconnet, Bispo de Lodeve, em seguida, Bispo de Meaux e desempenha um papel importante no início da Reforma na França.
Briconnet Denis, Bispo de Toulon, de Saint-Malo e Lodeve.
Katherine Briconnet supervisionou a construção do Château de Chenonceau
Nicolas Briconnet († 1529), e o controlador Geral de Finanças no Ducado da Bretanha.
Jacques Lefevre d'Etaples era amigo de Guillaume Briçonnet, Bispo de Lodeve, em seguida, Bispo de Meaux, p levou para Meaux e o nomeou seu vigário.
Guillaume Briçonnet, também, pediu a ele que desce forma ao Cenáculo de Meaux, ou Cercle de Meaux, para que nele fosse estudada a uma reforma da Igreja, e traçadas bases para a evangelização, e “este círculo irá exercer uma grande influência sobre os humanistas e os escritores desta geração (Clément Marot, Rabelais, ...) ”.
Dele participaram Guillaume Farel, François Vatable , Gerard Roussel , Martial Mazurier , Michael de Aranda , Pierre Caroli , Jodocus Clichtove e Jean Lecomte Lacroix.
Nesse mesmo ano, Guillaume Briconnet tornou-se o diretor espiritual de Marguerite d’Angoulême, irmã de Francisco I, agora Margarita, Rainha de Navarra, esposa de Henri II d'Albret, Rei de Navarra, Conde de Périgord, de Foix, de Bigorre, Visconde de Béarn e de Limoges, senhor d’Albret, depois Duque d'Albret, uma admiradora de João Calvino.
Todavia, os católicos estavam alerta e os franciscanos, aliados com os doutores da Sorbonne, jogaram duro e acabaram terminado como o Cenáculo de Meaux, ou Cercle de Meaux, sendo Jacques Lefevre d'Etaples exilado para Estrasburgo.
Jacques Lefevre d'Etaples insistia que “ a Sagrada Escritura é a única regra de doutrina, e que a justificação é somente pela fé”, e a turma o odiava por isso, já que confrontava com as Doutrinas baseadas na Tradição da Igreja de Roma.
Em meio a essa barafunda, Francisco I o chama da Espanha, onde se encontrava refugiado, para servir como mestre de seu terceiro filho Charles de France, ou Carlos II d'Orleans, Duque de Angoulême, Duque de Orleans e de Bourbon, que faleceu com 23 anos de peste, na abadia beneditina de Forest-Montiers , perto de Abbeville, em 9 de setembro de 1545. Foi esse generoso Fils de France, que morrendo, ao ver seu pai, o Rei, exclamou:
« Ah ! mon seigneur, je me meurs, mais puisque je vois votre majesté, je meurs content ».
T.L.: "Ah! Meu senhor, eu estou morrendo, mas desde que eu vejo sua majestade, eu morro feliz ".

Francisco I , Rei de França.

Jacques Lefevre d'Etaples foi um dos tradutores da Bíblia para o francês, o Novo Testamento em 1523 e o Antigo Testamento em 1528.
“A versão completa da Bíblia com base no texto da Vulgata será impressa em Antuérpia em 1530”.
Mais, as autoridades da Igreja e os teólogos de plantão não gostavam dele, e aproveitando-se da prisão do Rei Francisco, Batalha de Pávia, ocorrida na manhã de 24 de fevereiro de 1525, um acontecimento decisivo para a Guerra Italiana de 1521-1526, pelos generais do Imperador Carlos V&I, e obrigado a assinar o humilhante Tratado de Madrid de 14 de janeiro de 1526, condenaram a ele e a sua Obra. 
Com a volta do Rei essa decisão foi anulada, e Jacques Lefevre d'Etaples foi nomeado Bibliotecário do Castelo de Blois.
Entretanto, as perseguições continuavam, pois Jacques Lefevre d'Etaples insistia que “ a Sagrada Escritura é a única regra de doutrina, e que a justificação é somente pela fé”, e a turma o odiava por isso, já que confrontava com as Doutrinas baseadas na Tradição da Igreja de Roma.

Daí que a já citada acima, Marguerite d’Angoulême, irmã de Francisco I, agora Margarita, Rainha de Navarra, esposa de Henrique II d'Albret, Rei de Navarra, Conde de Périgord, de Foix, de Bigorre, Visconde de Béarn e de Limoges, senhor d’Albret, depois Duque d'Albret, uma grande admiradora de João Calvino, o levou para Nerac, no antigo Condado de Périgord, onde passou seus últimos anos até sua morte em 1536.
A filha do casal Henrique II d’Albret e Marguerite d’Angoulême, Joana III d'Albret, foi Rainha de Navarra de 25 de maio de 1555 até 9 de junho de 1572, 17 anos e 15 dias, casou com Antoine de Bourbon, Premier Prince du Sang, Duque de Vendôme, Duque de Beaumont, Conde de Marle, e são pais de Henri IV, Henri le Grand, Henri de Bourbon, Roi de France e de Navarre, primeiro Rei de França da Casa Capetiniana de Bourbon, la Maison de Bourbon.
Jeanne III d'Albret foi uma fervorosa calvinista e levou o seu povo a conversão a Sã Doutrina, ao protestantismo.
O neto de Henrique II d’Albret e Marguerite d’Angoulême, filho de Joana/Jeanne III d'Albret e de Antoine de Bourbon, Premier Prince du Sang, foi Henrique de Bourbon, um líder protestante durante as Guerras da Religião, porem que exclamou "Paris vale bem uma missa", em de julho 1593, para assim ser coroado na  Catedral de Chartres em 27 de fevereiro de 1594, Rei de França - « sa majesté très chrétienne le Roi de France » ou Henry IV Par la grâce de Dieu, Roi de France et de Navarre- ou Henrique IV , apelidado de Henrique, o Grande, ou "Vert-Galant".
Obras religiosas:
Jacques Lefevre d'Etaples foi um prolífico tradutor da Bíblia.
Ele completou a tradução do Antigo Testamento em 1528, e era famoso por sua tradução francesa do Salmos e as epístolas paulinas, que terminou no início de sua carreira. Sua concluída a tradução de toda a Bíblia cristã, publicado em 1530, foi o primeiro na língua francesa.
Psalterium quintuplex; Gallicum, romanum, Hebraicum, Vetus, conciliatum , 1509 e 1515, publicada por Henri Estienne , fol. com notas de rodapé
Commentaires sur Saint Paul, avec une nouvelle traduction latine , Paris, 1512 e 1531. Este trabalho, foi criticado, no entanto, isso não impediu que ele fosse valorizado e estudado.
Commentaires sur les Evangiles , Meaux, 1525;
Commentaires sur les épitres canoniques , Meaux , 1525; todos os seus comentários sobre o Novo Testamento foram colocados no Índice pelos inquisidores romanos, sob o Papa Clemente VIII .
Traduction française du Nouveau Testament , Paris, Colines, 1523, 5 vols, o que desagradou principalmente os Doutores  de Paris
Exortações en français sur les Evangiles et les épitres des dimanches , Meaux, 1525, condenado pelo Parlamento.
Teoria da música
Musica libris demonstrata quattuor , publicado juntamente com Nemorarius , Aritmética decem libris demonstrata e Boethius, De Arithmetica , Paris: Johannes Higman e Wolfgang Hopyl, 22 de julho de 1496.
O texto completo chegou a 1.551 edição.
Fontes variadas.

Capitulo 2 – João Calvino - Calvinus

Dados biográficos:
Nascimento: Ville de Noyon, Picardia, França, 10 de julho de 1509;
Falecimento: Genebra (República Genebra) ,27 de maio de 1564, aos 54.
Atividade principal: reformador protestante, teólogo protestante, escritor.




Calvinus

Gerard Cauvin, notário da Catedral de Notre-Dame de Noyon, funcionário do tribunal eclesiástico, e Jeanne le Franc, filha de um estalajadeiro de Cambrai, foram os pais de Jehan Cauvin, ou seja, João Calvino.
Calvino foi uma criança prodígio e com 12 anos adotou a “Tonsura”, ou a de "prima tonsura", um corte no cabelo que lhe conferiu o primeiro grau de Ordem no clero, sendo nomeado em 10 de maio de 1521 capelão do altar Notre-Dame-de-la-Gesine a Catedral de Noyon.
Depois foi para o Collège de Montaigu, um dos colégios constitutivos da Faculdade de Letras da Universidade de Paris, onde, também, foram alunos Erasmo de Rotterdam, John Knox (fundador da Igreja da Escócia), Inácio de Loyola (antes de passar para Collège de Sainte-Barbe), e o Almirante Nicolas Durand de Villegagnon, o nosso Villegagnon, entre outros.
Depois foi para Université d'Orléans (A Universidade de Orleans) onde, também, estudava Théodore de Bèze, seu sucessor frente a Academia de Genebra, e líder indiscutível da reforma, por toda a Europa.
A seguir para a Université de Bourges onde estuda com afinco o Novo Testamento.
Em 1533, Calvino abraça a Reforma Protestante.
Vai para Paris, para Collège de France, ou Collège royal, onde seu amigo Nicolas Cop, um amigo pessoal de Erasmo de Rotterdam, de Jacques Lefèvre d'Étaples, de Guillaume Budé, todos adeptos das novas ideias, fora nomeado reitor.
Nicolas Cop em seu discurso de posse “ apelou para a necessidade de reforma religiosa e apelou a uma renovação na Igreja Católica”, sendo considerado Herético, tendo que fugir para a Basileia, na Suíça.
Calvino foi citado como inspirador do discurso e teve que fugir de paris, se refugiando em Angoulême na casa de um amigo, Louis du Tillet, Cura de Claix (onde pregou de púlpito as Doutrinas da Reforma), mas que depois abjurou o protestantismo, sendo nomeado Arcediago pelo Bispo de Angoulême.
Foi na casa de Louis du Tillet que Calvino “ compôs grande parte das Institutas da Religião Cristã”.
Abdica de seus direitos e deveres na Catedral de Notre-Dame de Noyon, e por causa do “ Affaire des Placards”, o Caso dos Cartazes, quando “ foram afixados cartazes anticatólicos na noite de 17 para 18 de outubro de 1534, em Paris, e que teve como consequência o fim das políticas conciliadoras do rei François I da França, que passou a perseguir os protestantes”, fugiu da França indo se exilar na Basileia, onde já estava Cop, e onde pregava livremente Johannes Oekolampad, ou Oekolampadius, um teólogo suíço.
Em março de 1536, Calvin publicou a primeira edição em latim da Christianae Institutio Religionis, as Institutas da Religião Cristã, que tinha o seguinte título:
Christianae religionis Institutio, totam fere píetatis fummã, & quic quid eft in doctrina falutis cognitu neceffarium, conplectens: amnibus pietatis itudioris lectu digniffimum opus, acre cens editum.
T.L.: Institutas da Religião Cristã, resumo quase completo da piedade, abrangendo tudo que, quanto à doutrina da salvação, é necessário conhecer; obra seleta e à altura de todos os estudiosos da vida piedosa, recentemente publicada.
As Institutas da Religião Cristã é “ a referência primária para o sistema de doutrinas adotado pelas Igrejas Reformadas, influenciando também outras surgidas na Reforma ou em período próximo”.
“As ideias de Calvino são as bases para o conjunto de doutrinas usualmente chamado de Calvinismo”.
As Institutas foram a princípio dedicadas a Francisco I, Rei de França, que segundo consta não tomou conhecimento dela, mas um Princesa de França, um Fille de France, além do que cunhada do Soberano, tomou, seu nome Renée de France, filha de Luis XII, Rei de França, e de Ana, Duquesa da Bretanha e Condessa de Montfort por Direito Próprio.
Renée de France, Duquesa de Chartres (Primeira criação em 1528, antes eram Condes de Chartres), Condessa de Gisors, Dame de Montargis, Duquesa consorte de Ferrara, Modena e Reggio, por seu casamento com Hércules II d’Este, Duque de Ferrara.
Os Duques de Ferrara mantinham uma das Cortes mais brilhantes da Renascença em Ferrara onde recebiam intelectuais de toda a Europa de diversos matizes religiosos, e “ até mesmo Calvino, que em março de 1536 a visitou pregando para ela e diante da Duchessa consorte di Ferrara, Modena e Reggio”.
Em 1541, Calvino traduziu as Institutas para o francês, sendo ela o segundo Tratado Teológico que usou a língua francesa, pois o primeiro foi “ o Comentário Pentateuco”, do Rabino Shlomo ben Itzhak HaTzarfat, conhecido como Rachi de Troyes.
Como não podia deixar de ser, a Obra foi considerada herética, e consequentemente rejeitada em sua totalidade pela Igreja Católica Apostólica Romana.
Calvino, depois de Ferrara parte para Paris, “ com seu irmão Antoine, para resolverem os assuntos de seu pai”.
“ Francisco I, Rei de França, emitiu o Édito de Coucy, de 16 de julho, 1535, acabando com a perseguição dos protestantes que se seguiu ao discurso de Nicolas Cop no Collège de France, ou Collège royal, e ao do “ Affaire des Placards”, o Caso dos Cartazes. O Édito “libertou todos os presos, e ofereceu anistia aos exilados, não esquecendo que a perseguição havia feito vítimas – 24 foram executados, e mais de setenta fugiram, incluindo Cop e Calvino - mas dava um período limitado de seis meses para os hereges de conciliar com a fé católica”.
Calvino percebeu que não tinha futuro em seu pais natal, e se pôs em marcha para Estrasburgo, Cidade Imperial livre no âmbito do Sacro Império Romano e um refúgio para os reformadores.
Não conseguiu prosseguir viagem e foi para Genebra.
William Farel, residente na cidade, implorou a Calvino para ajudá-lo em seu trabalho de reforma da Igreja local.
Eles apresentaram um trabalho intitulado “ Articles concernant l'organisation de l'église et du culte à Genève” - Artigos relativos à organização da igreja e de culto em Genebra.
“O Documento estabelecia a forma e periodicidade das celebrações da Eucaristia, a razão e método da e para a excomunhão, a obrigação de subscrever a confissão de fé, o uso do canto congregacional na liturgia, e a revisão das leis de casamento. O Conselho aceitou o documento no mesmo dia”.
Mais, houve resistência do Conselho sobre alguns itens posteriormente, e os dois foram obrigados a sair de Genebra.
Foram para Berna, Zurique e Basileia.
Depois Farel foi para uma Igreja no Neuchâtel, e Calvino para uma Igreja em Estrasburgo, Cidade livre e autônoma do Sacro Império Romano-Germânico, (em francês Strasbourg, em alemão Straßburg, pronúncia em alsaciano Strossburi), na Alsácia, hoje França, onde se naturalizou, se tornou cidadão. 
Em Estrasburgo caiu doente, e os amigos insistiram para ele casar.
A escolhida foi Idelette de Bure, nascida em Gueldres (em neerlandês, Gelderland), província oriental dos Países Baixos, de uma família famosa de Liége, foi a única esposa de Calvino. Foi uma grande auxiliadora do ministério do marido, sendo muito ativa no serviço junto aso doentes e pobres de Genebra. Seus filhos com Calvino não sobreviveram.  Sem dizer a ninguém que estava doente faleceu em 29 de março de 1549.
Sobre ela Calvino disse: “Durante sua vida, ela era um ajudante fiel de meu ministério...e era a melhor amiga da minha vida ...”.
Enquanto isso Calvino continuava com suas obras religiosas, como por exemplo “ comentário dos romanos”, que foi publicada em março de 1540, além é claro do aperfeiçoamento das Institutas. 
Jacopo Sadoleto, Cardeal presbitero di San Callisto, Cardeal presbitero di Santa Balbina, Cardeal presbitero di San Pietro in Vincoli, escreveu para o povo de Genebra, instando-os a retornar à Fé Católica.
O povo de Genebra pediu a Calvino para escrever a resposta ao Cardeal, e ele o fez.
Em 13 de setembro de 1541, com uma escolta oficial, João Calvino voltou para Genebra.
Agora casado e com a família.



Calvino e a família viviam de maneira simples numa grande casa mobiliada de propriedade da Cidade de Genebra na rue des Chanoines.
Montmor, Cordier, Cop, Farel, Melanchthon, e Bullinger, gozavam da amizade de Calvino.
Em Genebra, Suíça, Calvino organizou “ as Ordenanças Eclesiásticas em 20 de novembro de 1541, ou seja:
1-   Pastores para pregar e administrar os sacramentos,
2-  Doutores para instruir crentes na fé, 
3-  Anciãos para proporcionar disciplina,
4-  Diáconos para cuidar dos pobres e necessitados,
5-  Um Consistório, com cinco pastores e doze delegados,
6-  Um tribunal eclesiástico composto por anciãos leigos e pastores para assuntos religiosos.
“ O governo da cidade manteve o poder de convocar pessoas perante o tribunal, e o Consistório poderia julgar apenas questões eclesiásticas que não tenham jurisdição civil. Originalmente, o tribunal tinha o poder de infligir penas, com a excomunhão como a sua pena mais severa. No entanto, o governo contestou este poder e em 19 de março de 1543, o Conselho decidiu que toda condenação seria realizada pelo governo”.
Calvino publica:
1-   La Forme des Prières et Chants Ecclésiastiques – A forma de orações e cantos eclesiásticos;
2-  Le Catéchisme de l'Eglise de Genève - Catecismo da Igreja de Genebra).

Em Genebra, Calvino pregou mais de dois mil sermões, sem anotações e com uma duração média de uma hora.
Genebra Calvinista.
Mais, essa “ República Teocrática de Genebra” exerceu forte repressão, tanto que “13 pessoas foram enforcadas, 10 decapitadas, e 35 morreram na fogueira”, e a oposição a Calvino cresceu.
“ Por volta de 1546, as forças descoordenadas fundiram-se em um grupo identificável quem ele se referiu como os Libertinos, mas que preferia ser chamado quer Spirituels ou Patriots. De acordo com Calvino, eram pessoas que achavam que depois de ser libertado através “ Graça”, eles estavam isentos de lei, tanto eclesiástica e civil. O grupo era composto por famílias ricas, politicamente poderosos e inter-relacionadas de Genebra”.
Acusam Calvino de “ picard”, pois nasceu na Picardia, na França, e “ um epíteto que denota o sentimento anti-francês”, de falso teólogo que espalhava falsas doutrinas.
Esse sentimento anti-francês se devia a ocupação por emigrados de França em alto cargos em Genebra. “ A 23 de setembro de 1547, François Favre compareceu em tribunal por ter afirmado que Calvino se autonomeara bispo de Genebra e que os franceses tinham escravizado a sua cidade natal. Mais tarde, em 1548, um senhor chamado Nicole Bromet declarou que os franceses deveriam ser todos colocados num barco e enviados pelo rio Reno abaixo”.
Em 1547, Henrique II de França sucedeu a Francisco I.

Em 1550, a repressão dos huguenotes em França cresceu. A Câmara Ardente (chambre ardente) um tribunal extraordinário que pronunciava sentenças muito severas, geralmente a morte na fogueira, criada no reinado anterior – de Francisco I- teve seus trabalhos ampliados na caça aos hereges, principalmente aos Huguenotes, como eram chamados os protestantes franceses, sendo a censura fortalecida.
Miguel Servet (em latim: Michaelis Servetus) (Villanueva de Sigena, Espanha, 29 de setembro de 1511 — Genebra, 27 de outubro de 1553, com 42 anos), foi um cientista e reformador, primeiro a descrever a circulação pulmonar, condenado a morrer na fogueira por suas ideias teológicas pelo Conselho de Genebra. A relação entre Servet e Calvino inicia-se em 1553, quando Servet publicou uma obra religiosa com exibições anti- trinitárias, intitulada Restituição do Cristianismo, um trabalho que rejeitou a ideia de predestinação e que Deus condenava almas para o inferno, independentemente do valor ou mérito. Deus, insistiu Servet, não condenaria ninguém, Calvino, que havia recentemente escrito o resumo de sua doutrina em Institutas da Religião Cristã, considerou o livro de Servet um ataque a suas teorias, e enviou uma cópia de seu próprio livro como resposta. Servet prontamente devolveu, cuidadosamente anotando observações críticas. Servet escreveu a Calvino "eu não te odeio, nem te desprezo, nem quero vos perseguir, mas eu gostaria de ser tão duro como o ferro, quando eis que insultaste a doutrina com som e audácia tão grande."
As respostas de Calvino ficaram cada vez mais violentas, até que ele parou de falar com Servet. Posteriormente Calvino demonstrou suas opiniões sobre Servet, quando escreve ao seu amigo Guilherme Farel em 13 de fevereiro de 1546:
“Servet acaba de me enviar um volume considerável dos seus delírios. Se ele vir aqui (...), se minha autoridade valer algo, eu nunca lhe permitiria sair vivo ("Si venerit, modo valeat mea autoritas, patiar nunquam vivum exire").
Não saiu.
“ Em 13 de agosto de 1553, Servet passou em Genebra, e quando ouvia um sermão de Calvino em Genebra e foi imediatamente reconhecido e preso. Julgado e condenado.
“ Em 27 de outubro de 1553 a pena foi aplicada nos arredores de Genebra com o que se acreditava ser a última cópia de seu livro acorrentado a perna de Servet”.
“ Após o ocorrido Calvino escreveu:
Quem sustenta que é errado punir hereges e blasfemadores, pois nos tornamos cúmplices de seus crimes (…). Não se trata aqui da autoridade do homem, é Deus que fala (…). Portanto se Ele exigir de nós algo de tão extrema gravidade, para que mostremos que lhe pagamos a honra devida, estabelecendo o seu serviço acima de toda consideração humana, que não poupamos parentes, nem de qualquer sangue, e esquecemos toda a humanidade, quando o assunto é o combate pela Sua glória”.
É, pode ser...
“ Por volta de 1550, Calvino escreveu ao rei Eduardo VI de Inglaterra, um protestante, encorajando-o nas suas reformas, que só viriam durante o Reinado da irmã desde infeliz Soberano, a Rainha Elizabeth I, a Gloriana”.
“ No movimento reformista, Lutero não concordou com o "estilo" de reforma de João Calvino. Martinho Lutero queria reformar a Igreja Católica, enquanto João Calvino acreditava que a Igreja estava tão degenerada que não havia como reformá-la. Calvino se propunha a organizar uma nova Igreja que, na sua doutrina (e também em alguns costumes), seria idêntica à Igreja Primitiva. Já Lutero decidiu reformá-la, mas afastou-se desse objetivo, fundando, então, o protestantismo, que não seguia tradições, mas apenas a doutrina registrada na Bíblia, e cujos usos e costumes não ficariam presos a convenções ou épocas. A doutrina luterana está explicitada no "Livro de Concórdia", e não muda, embora os costumes e formas variem de acordo com a localidade e a época”.
Fico com Calvino.


“ Entre 1553 e 1555, em Genebra, a relação tensa entre a igreja - particularmente o consistório, onde Calvino era uma figura de relevo - e as autoridades seculares da cidade, eleitas entre os habitantes (ricos) da cidade, atingiu o seu auge”.
“ Por um lado, o zelo religioso dos Calvinistas, do outro, a autoridade política da cidade. Em janeiro de 1555, houve uma procissão noturna de pessoas em Genebra, caminhando de vela na mão, com a pretensão de ridicularizar Calvino.
Apesar disso, e em parte por causa do peso relativo da população protestante francesa que se tinha refugiado na cidade, as eleições dos quatro novos "Syndics" de Genebra em fevereiro de 1555 é favorável aos Calvinistas, que se impõem contra os "Enfants de Genève" sob a liderança de Perrin. Após as eleições, porém, há desacatos na rua entre as duas partes. Perrin e outros líderes da revolta são presos e serão decapitados e esquartejados. Os pedaços dos cadáveres foram, depois, exibidos nas ruas da cidade.
Também a doutrina da Predestinação foi muito atacada nestes anos, principalmente por um monge carmelita chamado Hiérome Bolsec, nascido em Paris, que se tinha estabelecido em Genebra. Argumentava que se Deus fosse o responsável por tudo o que se passa, então, também seria responsável pelos nossos pecados. Calvino responde que nunca disse isso e as autoridades apoiam-no. Em Berna, os críticos de Calvino foram expulsos da cidade em 1555.

Université de Genève:
Fundada em 1559 por João Calvino, como a Academia de Genebra (Académie de Genève), como um seminário teológico humanista, que obteve uma importante influência. Em seguida, são ensinados a retórica, a dialética, o hebraico e o grego antigo. Ela irá expandir posteriores suas disciplinas no Iluminismo e tomar o nome de "universidade" em 1873, juntamente com a criação da Faculdade de Medicina, que abriu em 1876.

Em 2009, a Universidade de Genebra (abreviado UNIGE ou às vezes UNIGE ou UGE), uma universidade pública do Cantão de Genebra, celebrou o seu 450º aniversário com um programa de eventos públicos.
Em 1559 Calvino, fundou uma escola e um hospital.
Em abril de 1559, foi assinado o pacto de paz entre a França e a Espanha, em Cateau-Cambrésis.
Nos seus últimos anos de vida, a saúde de Calvino começou a vacilar. Sofrendo de enxaquecas, hemorragia pulmonar, gota e pedras nos rins foi, por vezes, levado carregado para o púlpito. Calvino continuava a ter detratores declarados que lhe dirigiam ameaças constantes.
Entretanto, apreciava passar os seus tempos livres no lago de Genebra, lendo as escrituras e bebendo vinho tinto. No fim de sua vida disse a seus amigos que estavam preocupados com o seu regime diário de trabalho: "Qual quê? Querem que o Senhor me encontre ocioso quando ele chegar?"
João Calvino morreu em Genebra a 27 de maio de 1564. Foi enterrado numa sepultura simples e não marcada, conforme o seu próprio pedido no Cimetière des Rois, Genebra na Suíça.
Fonte: https://pt.wikipedia.org/wiki/Jo%C3%A3o_Calvino#O_discurso_de_Nicolas_Cop

Quero chamar atenção de que:
“Em 1555, são erguidas as primeiras igrejas calvinistas em França, nomeadamente em Paris, Meaux, Angers, Poitiers e Loudun (uma cidade no centro-oeste da França, localizada no departamento de Vienne na região Aquitaine-Limousin-Poitou-Charentes) e nos três anos seguintes surgiram as comunidades de Orleans, Rouen, La Rochelle, Toulouse, Rennes e Lyon.
Em 8 de junho de 1558, Calvino escreve a Antoine de Bourbon, o rei de Navarra e consorte de Jeanne d'Albret, exortando-o a seguir na sua vida privada os mesmos valores ascéticos que os seus súbditos.
Entre 26 e 29 de maio de 1559, realizou-se em Paris um sínodo nacional protestante. Cerca de 30 paróquias aparecem aí representadas. O sínodo foi responsável pela elaboração de um texto de linhas orientadoras (com a participação de Calvino na sua criação), que se chamou Confession de La Rochelle (texto confirmado nesta cidade em 1571) ”.

Da mesma Fonte.




O monumento na sua parte central representa os quatro pioneiros da reforma Protestante vestidos com a capa de Genebra. Guilherme Farel (1489 - 1565) é um dos instigadores da Reforma em Genebra, João Calvino (1509 - 1564) é a personagem chave desse movimento, Teodoro de Beza (1513 - 1605) foi reitor da Academia de Genebra e João Knox (1513 - 1572) foi o fundador do culto presbiteriano na Escócia. No pedestal onde se encontram estas estátuas está gravado o Cristograma: ΙΗΣ. No monumento também se vê a divisa de Genebra : Post Tenebras Lux (Depois das trévas, a luz).



De um lado e do outro das quatro figuras estão representadas as grandes figuras protestantes dos diferentes países calvinistas e outros temas fundadores do movimento:

Á esquerda; o almirante Gaspar II de Coligny (1519 – 1572) pela França, Guilherme I de Orange (1533 – 1584) pela Holanda e Frederico Guilherme I de Brandemburgo (1620 – 1688), protetor dos refugiados huguenotes pela Alemanha.

Á direita; Roger Williams (1603 – 1684) pela Nova Inglaterra, Olivier Cromwell (1599 – 1658) pela Grã-Bretanha e István Bocskay (1557 – 1606) pela Hungria.

Em cada extremidade; duas estelas lembram Martinho Lutero, uma das figuras centrais do protestantismo, e Ulrico Zuínglio, um dos homens que converteu a Suíça ao protestantismo

Capitulo 1 - Lutero e os Protestantes.





Os Romanos Pontífices, ditos Chefes da Cristandades, de maneira própria, ou através de Concílios, criaram no decorrer dos séculos a Doutrina da Igreja Católica baseada na Tradição, Tradição está, segundo eles, iniciada com o “testemunho dos Apóstolos sobre nosso Senhor Jesus Cristo”, e muitas vezes ignorando parte da Bíblia.
Ora, se valer da Tradição em detrimento do que está escrito nas Sagradas Escrituras, na Bíblia, pode gerar, como gerou, interpretações errôneas dos ensinamentos de bíblicos.
Devemos nos lembrar que o Velho Testamento era e é a história dos judeus, e ainda segundo eles, os judeus mataram Cristo, logo tinham que ser perseguidos e punidos por tal feito, como então estudar a Bíblia, fazer dela a nossa regra de conduta?
Nunca, jamais, em tempo algum. 
Se fazia necessária a Doutrina da Igreja Católica para manter unidade a Cristandade.
E eles vendiam espaços no Céu, relíquias de santos, perdão dos pecados, através das famosas Indulgencias - do latim indulgentia – “ou seja, concedia o perdão divino para qualquer pessoa que pagasse por isso”, e por aí iam...
Vendiam feudos (bispados, abadias, igrejas, terras, etc.), cargos eclesiásticos, vendiam o que podiam, e o que não podiam, o real e o irreal, para pagar a máquina da Igreja de Roma pela Europa afora.
Invalidaram os casamentos de clérigos, condenaram o concubinato dos mesmos, impondo assim o celibato clerical, através de atos do Primeiro Concílio de Latrão (1123) e do Segundo Concílio de Latrão (1139).
Todavia alguns Romanos Pontífices, os Papas, não levaram a sério esta   condenação do concubinato e tiveram suas amantes. 
O exemplo máximo de despautério na Igreja de Roma foi sem dúvida nenhuma o pontificado de Alexandre VI, nascido Rodrigo de Borja, italianizado em Roderico Borgia, 214º papa da Igreja Católica, de 11 de agosto de 1492 até a data de sua morte em Roma, 18 de agosto de 1503.
Mais, ele não era o único a viver de maneira desregrada, seu antecessor Inocêncio VIII, nascido Giovanni Battista Cibo, teve 7 filhos, um dos quais casou com Maria Madalena de 'Medici, filha de Lorenzo, o Magnífico, e, portanto, irmã do Medici Papa Leão X.
Além, é claro, de viveram na mais absurda das opulências.
Os cofres da Igreja serviam para pagar o luxo das famílias dos Papas, bem como para sustentar as amantes dos Papas.
Era uma vergonha.
E foi contra esse estado de coisa que o monge Martinho Lutero se revoltou querendo uma Reforma na e da Igreja Cristão.
Não conseguiu, e acabou implementando a Reforma Protestante.
Os territórios dos modernos Estados da Alemanha, Áustria, Suíça, Liechtenstein, Luxemburgo, República Tcheca, Eslovênia, Bélgica, Países Baixos e grande parte da Polônia, França e Itália, faziam parte do Sacro Império Romano Germânico, em alemão Heiliges Römisches Reich; em latim Sacrum Romanum Imperium, que perdurou de 962 até 1806 de nossa Era.
O Rex Romanorum, o Rei dos Romanos, ou Rei da Alemanha, ou Germânia, era eleito pelos Príncipes-eleitores, os mais importantes donos das terras no âmbito do Império, para depois ser Coroado Imperador Sacro pelo Romano Pontífice, pelo Papa. 
Eram os Príncipes-eleitores (em alemão é Kurfürst, plural Kurfürsten), pela Bula de Ouro de 1356:
O Arcebispo de Mainz, Arqui-Chanceler do Império para a Alemanha
O Arcebispo de Trier, Arqui-Chanceler do Império para a Gália
O Arcebispo de Colónia, Arqui-Chanceler do Império para Itália
O Rei da Boémia, Arqui-Copeiro do Império
O Conde Palatino do Reno (cujas terras eram conhecidas como o Palatinado), Arqui-Comissário do Império
O Conde Palatino e Duque da Saxónia, Arqui-Marechal do Império
O Marquês de Brandenburgo, Arqui- Camareiro do Império
O Duque da Saxónia e o Marquês de Brandenburgo tornaram-se mais tarde conhecidos normalmente como "o Príncipe-eleitor da Saxónia" e o "Príncipe-eleitor de Brandenburgo".
O Conde Palatino do Reno foi chamado de "Eleitor do Palatinado" ou "Eleitor Palatino".
Johann der Beständige, João o Constante, ou o Obstinado, foi um Príncipe-eleitor da Saxônia, Landgrave da Turíngia, que deu grande apoio a Lutero, tanto que na Dieta de Speyer II, de 15 março a 22 de abril de 1529, liderou ‘protesto’ do pequeno número de “ principibus” seguidores do reformador, daí o nome de protestantes, chegando até em 1527 decretar a Confissão Luterana como Igreja oficial de seus domínios se tornando o Bispo-chefe, organizou a Liga de Esmalcalda,  ou de Schmalkalden (Schmalkaldischer Bund, em alemão),formada pelos estados protestantes em 27 de fevereiro de 1531 para proteger a Reforma.
Liga de Esmalcalda tinha um outro importante Principe na liderança que era Philipp I, genannt der Großmütige, Landgraf von Hessen, Filipe I o Magnânimo, Landgraf de Hessen.
Com a morte de Johann der Beständige, João o Constante, ou o Obstinado, seu filho João Frederico I, o Magnânimo, ou Johann Friedrich I. der Großmütige von Sachsen, Príncipe-eleitor da Saxônia, Duque de Saxe-Weimar, Landgrave da Turíngia, continuou na Liga e protegendo a Lutero.
Era membros da Liga os seguintes Estados ditos protestantes:
Eleitorado de Saxônia
Landgraviato de Hesse
Principado de Anhalt-Bernburg
Principado de Anhalt-Dessau 
Ducado de Anhalt-Zerbst
Ducado do Brunswick-Grubenhagen
Ducado do Brunswick-Lüneburg
Ducado da Pomerânia-Wolgast
Ducado da Pomerânia- Stettin
Ducado de Rochlitz
Ducado de Württemberg
Ducado de Brunswick-Wolfenbüttel
Ducado da Saxônia
Margraviato Brandenburg-Küstrin
Condado de Mansfeld
Condado de Erbach
Condado de Nassau-Weilburg
Condado de Schwarzenburg
Condado de Tecklenburg
As Cidades Imperiais:
Strasbourg, Ulm, Konstanz, Reutlingen, Memmingen, Lindau, Biberach, Isny,
Esslingen, Nordhausen, Frankfurt, Augsburg, Kempten, Heilbronn, Schwäbisch Hall, Dinkelsbühl e Bopfingen.
As Cidades hanseática:
Bremen, Lübeck, Hamburgo e Minden.
Outras Cidades:
Magdeburg, Einbeck, Goslar, Braunschweig, Hannover, Göttingen, Hildesheim e Osnabrück.
E com isso Carlos V& I, Sua Sacra Cesárea Católica Real Majestade, o Sacro Imperador Romano-Germânico & Rei da Espanha, estava em palpos-de-aranha.
Batalha vai, batalha vem, e é assinada a Paz de Augsburgo assinada entre Carlos V e as forças da Liga de Esmalcalda em 25 de setembro de 1555.
“ O resultado da Paz de Augsburgo foi o estabelecimento da tolerância oficial dos luteranos no Sacro Império Romano-Germânico. De acordo com a política de cujus regio, ejus religio, a religião (católica ou luterana) do Príncipe da região seria aquela à qual os súditos desse príncipe se deveriam converter. Foi concedido um período de transição no qual os súbditos puderam escolher se não preferiam mudar-se com família e haveres para uma região governada por um príncipe da religião de sua escolha (Artigo 24: "No caso de os nossos súbditos, quer pertencentes à velha religião ou à confissão de Augsburgo, pretendam deixar suas casas com suas mulheres e crianças por forma a assentar noutra, eles não serão impedidos quer na venda do seu imobiliário desde que pagas as devidas taxas, nem magoados na sua honra").
Apesar de a Paz de Augsburgo ter sido moderadamente bem-sucedida em aliviar a tensão no império e ter aumentado a tolerância, ela deixou coisas importantes por fazer.
As divisões religiosas criadas pela Paz de Augsburgo deixaram a região politicamente fragmentada até bem depois de outras nações-estados se terem unido (Inglaterra, França, Áustria-Hungria, etc), desta forma enfraquecendo a Alemanha como potência mundial até ao final do século XIX ”.
Fonte: https://pt.wikipedia.org/wiki/Paz_de_Augsburgo


Enquanto o Luteranismo ganhava força na Alemanha, na Suíça um outro reformador atuava: João Calvino. 

OS HUGUENOTES



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